segunda-feira, 30 de março de 2009

Fotografos de Guerra Contemporâneos

Refugiados de Kosowo, Lucian Perkins
Patrick Baz, Iraque 2008
Christopher Anderson, Agência Magnum

Muitos são os fotografos que se dedicam ao tema da guerra e com toda certeza se espelham em Robert Capa, com a grande diferença do aparato técnico atual, no entanto estão sempre no FRONT como Capa o fez.

Alguns deles são Christopher Anderson, Patrick Baz, Gary Knight, Lucian Perkins, Laura Rauch, do the Washignton Post, dentre outros, neste link é posível acessar seus trabalhos, vale a pena dar uma conferida:



O legado de Capa

ESPANHA. Barcelona. Jan 1939. Correr para o abrigo durante o ataque aéreo alarme. A cidade estava a ser fortemente bombardeada por aviões como fascista do General Franco tropas rapidamente aproximou da cidade.
Na estrada de Namdinh para Thaibinh, 25. De maio de 1954. Patrulha militar francesa

SPAIN. Seville. April 1935. At the annual Easter fair.

BÉLGICA. Bruxelas. Abril de 1937. Leon DEGRELLE, falando em um comício do Partido Fascista Rex, que teve lugar antes das eleições nacionais. Degrelle foi derrotado pelo candidato liberal.

Capa através de sua carreira documentou desde a encontros políticos de grandes líderes, viu as manifestações do partido nazista, estava em contato com grandes artístas e fotografos de sua, deixou um grande legado.

Capa morreu na Guerra da Indochina, em 25 de maio de 1954, ao pisar sobre uma mina. Seu corpo foi encontrado com as pernas dilaceradas. A câmera permanecia entre suas mãos.
pois seu trabalho é muito rico, nem metade da sua genialidade está retrada nessa poucas paginas.

Ousadia de Robert Capa

Pablo Picasso, 1944, Robert Capa
Abril 1943.O piloto americano LARDNER no cockpit, com suásticas mostrando quantos aviões inimigos tinha derrubado por Robert Capa

Omaha Beach, junho 1944. Pescadores franceses olhando os corpos dos soldados mortos durante o desembarque, por Robert Capa

Ingrid Bergman e Alfred Hitchcock, 1945. Já nos Estados Unidos por Robert Capa

Mulher francesa que teve um bebê com um soldado alemão punida teve sua cabeça raspada Agosto de 1944, por Robert Capa
França. Normandia. Omaha Beach, a primeira onda de tropas americanas desembarcar de madrugada, 6. De junho de 1944 por Robert Capa
Morte de um Soldado Legalista, de Robert Capa, em 1936

Robert Capa fotografou a Guerra Civil Espanhola, onde tirou a sua mais famosa foto ("A morte do soldado legalista").Nessa foto Capa consegue fotografar o momento da morte de um soldado, no seu livro de publicações fotográficas "Heart of Spain", coração da espanha existe o complemento da foto, ou seja, o soldado que atira.No entando pictoricamenta ele está muito além de suas imagens e retrata a fragilidade humana, como já havia dito o fino limiar entre a vida e a morte, os horrores das guerras e a brusca transformação do mundo a sua volta, momentos histórios, perpetuamente capturados por suas lentes.

Roberto Capa também participou do desembarque de soldados americanos na Normandia conhecido como o Dia D, a foto acima retrata momentos após o desembraque onde pesquedores franceses observam os corpos de soldados americanos mortos opós o desembarque, no entanto Capa também tem fotos do momento do desembarque, fotos que foram divulgadas ao mundo, e até hoje são fontes de pesquisa e estudo sobre a segunda guerra mundial.Em Junho de 1944 participa no desembarque da Normandia, o Dia D, (D-Day). Depois da guerra, com David Seymour, Henri Cartier-Bresson e George Rodger, funda a Agência Magnum (constituída oficialmente em 1947). Nos primeiros tempos, ocupa-se na organização da estrutura, partindo em seguida para o "terreno".

As guerras que Capa fotografou utilizou lentes normais, o que fez com que ele se tornasse um dos mais importantes fotógrafos europeus do século XX.

OBS.: Todas as fotos, aqui publicadas, de Capa são tiradas do site da Agência Magnum

O Olhar de Capa sobre a guerra

7 De outubro de 1943. París França. Os principais correios, destoídos pelos alemães antes da libertação da cidade por Robert Capa
Soldado americano morto por tropas alemãs, 1943 por Robert Capa

Londres. Junho-Julho, 1941. Próximo Waterloo Road, uma área que foi bastante danificada durante o Blitz. St John's Church, massas onde continuou a ser realizada, apesar dos danos.
Paris. Place de l'Hôtel de Ville. 26 agosto, 1944. Soldados alemães começaram a disparar contra o desfile, durante a celebração da libertação da cidade

Espanha, 1936 por Robert Capa

Robert Capa diferencia suas imagens pois ele as vivencia, faz parte da população e consegue a retratar com singularidade.
Em Novembro-dezembro de 1936. Madrid, Espanha, após o bombardeio aéreo italo-alemão, que durou de novembro de 1936 a fevereiro de 1937, foi um dos mais ferozes da Guerra Civil. Os civis foram severamente afetados pelos bombardeios. A fotografia de Robert Capa retrata nesse momento fragilidade humana, e ao mesmo tempo a alegria de crianças brincando frente a uma fachada metralhada.
Em 1938, Capa vai à China para fotografar o conflito sino-japonês, retornando à Espanha em 1940, logo que a França cai sob o jugo nazi. Retira-se em seguida para os Estados Unidos, onde começa a trabalhar para a revista Life. Posteriormente vai para Inglaterra e depois para a Argélia.

A Perspectiva de Robert Capa

Haifa em Israel. 1950. Sha'ar Ha'aliya Campo Absorvição, onde os imigrantes são colocados até ser encontrada habitação por eles.

CHINA. Hubei. Hankou. Março, 1938. As mulheres jovens sendo treinadas como soldados Nacionalista Chinês po Robert Capa

Montblanch, Espanha perto de Barcelona. 25 de outubro de 1938 por Robert Capa

Gerda Taro e soldado, Frente Córdoba, Espanha, 1936, pelo Robert Capa.

DINAMARCA. Copenhagen. 27. De novembro de 1932. O político soviético Leon Trotsky palestrando para estudantes dinamarqueses palestra sobre a história da Revolução Russa.

Robert Capa, por Gerda Taro, 1934

Apartir dessa parte da pesquisa vou direciona-la para o trabalho de Robert Capa, nascido Endre Erns Friedmann (Budapeste, 22 de Outubro de 1913 — Thai-Binh, Vietname, 25 de Maio de 1954), foi um fotógrafo húngaro. Um dos mais célebres fotógrafos de guerra, Capa cobriu os mais importantes conflitos da primeira metade do século XX conhecido como fotógrafo das guerras, ele atuaou na Guerra Civil Espanhola, assim como na Segunda Guerra Mundial, na Segunda Guerra Sino-Japonesa, no Norte da África, na Guerra árabe-israelense de 1948 e na Primeira Guerra da Indochina, onde chega a falecer.

Durante os seus estudos secundários, freqüenta os meios culturais marxistas. Foi fichado pela polícia e teve que se exilar em 1930. Vai para Berlim onde se inscreveu na Faculdade de Ciências Políticas e aproximou-se do meio jornalístico. Encontrou trabalho na "Dephot" (Deutscher Photodienst), a maior agência de jornalismo da Alemanha naquela época.

A sua carreira de fotógrafo começa no fim do ano de 1931, uma vez que aparece a fotografar Leon Trótski, no meio de múltiplas dificuldades, durante um congresso em Copenhaga. O aparecimento do nazismo e a religião judaica de Robert fazem com que em 1932 ele tenha que deixar Berlim, dirigindo-se para Viena e depois, Paris.Em 1934 encontra Gerda Taro, e no ano seguinte ambos criam o personagem Robert Capa, repórter mítico de nacionalidade estado-unidense, pelo que André Friedmann se declara associado a Gerda Taro, sua primeira namorada, também fotógrafa-produtora. O nome de Robert Capa de repente fica célebre e, logo que se descobre que ele se serve de um pseudônimo, a notoridade do repórter está assegurada. Em 1936, Capa e Gerda Taro partem em reportagem para o meio da Guerra Civil em Espanha, onde Gerda encontra a morte no ano seguinte.

Primeiros fotógrafos de Guerra

Evgueni Khaldei, Berlin 1945
David Seymour, tropas usando máscaras de gás durante airraids. Barcelona, 1936

Eddie Adams, Em 1956, captura o momento em que um civil vieticong é brutalmente assassinado

Foto de Henri cartier Bresson, crianças brincando nos escombros em Sevilla, Guerra Civil espanhola, 1936

Foto de Carl Mydans, o general Douglas MacArthur desembarque em Luzon, Filipinas, 1945

Muitos foram os fotógrafos que ajudaram a definir o mundo através do seu trabalho e visão e como resultado influenciaram gerações de fotógrafos, principalmente nesse momento histórico, tratando dos horrores da guerra como: Carl Mydans, Henri Cartier-Bresson (pai do fotojornalismo), Eddie Adams,David Seymour, Evgueni Khaldei entre outros.
Pois, a fotografia inicialemente serve para fins militares, fotografias aéreas foram, de estrema importância para tais interesses, no entanto a maioria desses fotográfos marcaram o século 20, muitos lutaram contra o fascismo, foram motivadores e agitadores populares, apesar de suas fotos na maioria serem conhecidas por seu cunho jornalístico, publicadas em grandes Jornais e revistas do mundo inteiro tiveram extrema importância para o engajamento popular e lutaram pelos direitos humanos atravéz do uso da suas imagens.

Blick-Winkel: Primeira fotografia de Guerrra

Blick-Winkel: Primeira fotografia de Guerrrahttp://br.geocities.com/victorinooliveira/fotoh.html

Novo olhar da Primeira Guerra Mundial

Trincheira, Primeira Guerra, 1914

De cima para baixo e da esquerda para a direita: Trincheiras na Frente Ocidental; o avião bi-planador Albatros D.III; um tanque britânico Mark I cruzando uma trincheira; uma metralhadora automática comandada por um soldado com uma máscara de gás; o afundamento do navio de guerra Real HMS Irresistible após bater em uma mina. (1914)

Com o advento da fotografia, grandes mudanças ocorreram na divulgação da Primeira Guerra Mundial e nas próprias táticas de guerra, muitos cartazes de incentivo ao alistamento nas forças armadas, fotos do front e até mesmo cartazes e catálogos de armamento bélico circulavam no continente europeu e países afetados direta e indiretamente durante primeira guerra, fotos aéreas faziam um papel importante para o conheciemnto do terreno do inimigo eminente, fotos de cidades devastadas e pessoas brutalmente assassinavas foram publicadas, um verdeiro "choque" pra sociedade mundial. Foi uma grande mudança desde o ponto de vista histórico à transformação do olhar

Bibliografia história da fotografia de Guerra

Esta bibliografia diz respeito aos tópicos anteriores que relatam a história da fotografia assim como a primeira imagem fotográfica de guerra e o desenvolvimento das técnicas durante a segunda guerra mundial

Bibliografia
  • Eder, Josef Maria History of Photography Dover Publication, Inc. New York. 1972.
  • Focal Press The Focal Encyclopedia of Photography (Two Volumes Set) Focal Press Ltd. London, 1972.
  • Gernsheim, Helmut & Alison Gernsheim Historia Gráfica de la Fotografia Ediciones Omega. Barcelona, 1967.
  • Kodak Limited. All About Photography Kodak Limited Public Relations Division. Hemel Hempstead. 1977.
  • Langford, Michael. The Story of Photography Focal Press London, 1980
  • http://br.geocities.com/victorinooliveira/fotoh.html

Câmeras fotográficas utilizadas nas primeiras guerras e no início do fotojornalísmo

Câmera Leica

Rolleiflex 2.8F TLR


Mamiya C220 & Mamiya C330 com a típica caixa defilme em rolo


Nos anos que antecederam a Segunda Guerra Mundial profissionais e amadores usavam a câmera Rolleiflex lançada no mercado em 1929 pela firma Francke & Heidecke. Esta câmera, precursora das numerosas câmeras duplo-reflex, utilizava filme em rolo e era menos volumosa do que a Ermanox (placas secas) produzindo um negativo de 6 X 6 cms.

Ernst Leitz criou uma câmera amadora com uma qualidade óptica extraordinária, e que aos poucos foi ganhando mercado, sendo usada largamente no fotojornalismo. Já em 1930, a Leica era tão popular que o formato 35mm começou a ser progressivamente preferido para o uso amador, estourando como formato após a Segunda Guerra Mundial.

Primeira fotografia de Guerrra

Fenton foi Roger Fenton, primeiro fotográfo de guerra.
Cena da Guerra Criméia por Roger Fenton (1855)

Em 1851 a publicação do processo do Colódio por Frederick Scott Archer(1813-1857) na revista "The Chemist" marcou o início de uma nova era para a Fotografia. Scott Archer, escultor inglês, vinha utilizando o Calotipo para obter retratos de seus modelos para estudo. Na tentativa de aperfeiçoar o Calotipo, Archer vinha tratando os papéis com várias substâncias até que utilizou o colódio, solução de piroxila em partes iguais de álcool e éter. O processo de Scott Archer além de proporcionar uma ótima definição possuía a vantagem de ser 10 vezes mais rápido do que o de albumina no vidro. Archer não patenteou o processo, ao contrário de Talbot, permitindo assim a livre utilização das placas úmidas.

O processo do Colódio permitiu que pioneiros como Roger Fenton (1819-1869) fotografassem a Guerra da Criméia em 1855. Fenton realizou cerca de 330 fotografias que são, sem dúvida, as primeiras imagens de guerra de que temos conhecimento.